terça-feira, 13 de agosto de 2013

Jazigo de Madre Justina Inês - Cemitério Municipal de Garibaldi - RS


Vista do Jazigo





Graças Alcançadas


Fotos: Cláudio Henrique Ferreira

Gruta de Nossa Senhora de Lourdes

Conta a história que esta gruta é promessa de Madre Justina Inês, pelo seguinte:
Em uma ocasião em que viajava com Madre Saint Maurice, na costa brasileira do Paraná ao Rio Grande do Sul, aconteceu um incêndio no navio.
O comandante não esconde o perigo. Mas Madre Justina Inês e sua companheira vão para a sala de estar e ficam rezando e fazendo promessas. Uma delas foi a construção da Gruta.

Vista da Gruta situada de um pátio próximo a escola
O Navio não naufragou e todos os passageiros se salvaram. A construção da gruta foi realizada logo em seguida ao fato.




Nossa Senhora de Lourdes


Na gruta, foi colocada a foto do navio em chamas com as Madres rezando, mas infelizmente esta foto foi furtada.

Fotos: Cláudio Henrique Ferreira

Capela do Mosteiro São José de Garibaldi - RS

Numa das encostas que ladeiam a cidade de Garibaldi, surge a moradia construída pela mão hábil das primeiras missionarias vidas de Moûtiers, na frança, em 1898.
Nesse local vive, Madre Justina Inês, junto com tantas outras co-irmãs brasileiras e as colaboradoras que vieram de além-mar.
Superiora Provincial já pela segunda vez, em outubro de 1926, tem como objetivo principal a construção da atual Capela que deseja grande, bela e própria ao recolhimento. Deus atende plenamente. Na opinião dos que a conhecem é verdadeira jóia artística. Suas colunas se elevam pelo estilo ogival (ela ()ou gótico) se fechando em forma de mão em oração. Os vitrais, principal ornamento, com suas belas cores, escolhidos por Madre Luiza Gabriela (francesa, diretora do Colégio Sévigné de Porto Alegre), mostram em que avançada técnica se encontra desde lá, a industria brasileira.
Na capela estão colocados 74 bancos cabendo folgadamente 4 pessoas em casa um deles somando-se 296 pessoas.
A nova Capela, atual, então, foi inaugurada no ano de 1930. Nela rezavam neste ano: 33 Irmãs, 22 noviças, 21 postulantes, 40 juvenistas, algumas moças e uma mãe de irmã que Madre Justina acolheu.
Capela do Mosteiro

A Capela foi o grande objetivo de Madre Justina Inês como Superiora Provincial em duas etapas: 1918 à 1924 e de 1926 à 1936.



A Capela continua sendo muito frequentada pelo povo (missas) e visitada pelos hóspedes do Hotel Mosteiro São José, além de turistas que visitam Garibaldi.


Fotos: Cláudio Henrique Ferreira

Hotel Mosteiro São José - Garibaldi-RS

Com 114 anos de existência, o Mosteiro São José existe somente porque ardorosas missionárias francesas, Irmãs de São José de Moûtiers (hoje chamado de Chambéry), aqui vieram para trazer a Boa Nova ao povo muito bom de imigrantes italianos. O convite partiu dos freis capuchinhos franceses em nome de S. Escia. Revma D. Cláudio José Gonçalves Ponce de Leão, bispo de Porto Alegre que já conhecia a existência das Irmãs de São José, e alguns deles já residiam em Moûtiers.
No dia 24 de dezembro de 1898 chegaram então as primeiras quatro Irmãs Missionarias sendo recebidas festivamente pelo povo. Sua primeira residência, naturalmente foi a acolhida de dona Celestina Fronchetti e dona Julia Paganeli, não longe da igreja Matriz.
Depois de muitos acontecimentos, no fim do ano de 1899 as Irmãs se instalaram numa casa mais ampla ao sopé da graciosa colina, sobre a qual, dentro em breve, se haveria de erguer o Convento São José cujo o nome permaneceu por muitos anos.
Nesse convento residiam as Irmãs, as noviças, as postulantes e as internas, dentre estas últimas candidatas a Vida Religiosa, chamadas juvenistas. Ainda funcionava a Escola, sempre com numerosas alunas. Por muito tempo residiram no convento umas duzentas pessoas.
Naturalmente, com este crescente progresso foi necessário aumentar a construção, o que foi feito em etapas:
- A primeira em 1929 referente ao centro do Convento.
- Em 1951 a ala onde está hoje a escola, devido ao aumento dos alunos.
Ao longo dos anos que se seguiram ocorreram mudanças e foi reduzindo muito o número de pessoas morando no Convento São José, então pensou-se em ocupa-lo com uma forma de hotel recebendo pessoas que, em geral, procuram tranquilidade. Começou então a funcionar também como Hotel em 1972.


Fotos: Cláudio Henrique Ferreira

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

VACARIA – Um grande Desafio



Terminado o ano é enviada a vacaria junto com Madre Joana Vitória, onde, a pedido dos freis capuchinhos, a Província abrira um pensionato e uma escola.
 – As recém chegadas encontraram toda sorte de privações que são superadas pela ajuda mútua, bom humor, audácia e generosidade. 


"Na flor da idade a gente ri da pobreza quando se ama a Deus", diz a Madre Justina Inês ja adaptada.



A pobreza é grande na época. Nos momentos de lazer peneiram areia, quebram pedras, fabricam tijolos, transportam madeiras, enfim, tudo oque possa poupar a mão de obra.
Além de lecionar, a Irmã Justina Inês começa a ensinar musica às alunas.
Madre Joana Vitória e a Irmã Justina se entendem profundamente no ardor apostólico e no sofrimento.
Dela nos diz Madre Joana: " é a minha filha mais obediente!".

A Superiora Geral, visando a comunidade afirmar ter encontrado " um tesouro" na pessoa de Irmã Justina Inês.

Em substituição à Madre Ana Teresa, Irmã Justina Inês assume a direção da Escola São José de Vacaria.

No dia 11 de janeiro de 1911, Irmã Justina Inês é nomeada Mestra das Noviças. Nesta função, doa-se sem reservas. Transferida de Vacaria onde é estimada não só pela comunidade das Irmãs, mas também pelo povo, assume a nova e dificil missão, substituindo Irmã Joseph Irinée.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

História

Nasceu na França  em 09/02/1879 e faleceu em Bento Gonçalves - RS em 15/03/1937. Seu tumulo encontra-se no Cemitério Publico Municipal de Garibaldi - RS.
Aos 21 anos de idade ingressou na Congregação das Irmãs de São José, em Moutiers - França.
Veio para o Brasil em 1903, com desejo de ser missionária e aqui encontrou um vasto campo de missão. Dedicou sua vida exercendo atividade missionária como professora, mestra de noviças e Superiora Provincial.
Amava a Congregação e a juventude. Sua predileção pelos menos favorecidos manifestava-se em palavras animadoras e ajudas oportunas.
Na Eucaristia, buscava força para sua intensa atividade intelectual e apostólica. Era grande o seu amor à Paixão de Jesus, a Maria e a São José. Sua vida foi de muita caridade e renúncias pessoais continuas.
Após a morte, manifesta proteção aos que pedem sua ajuda. São Muitas as pessoas que, dos mais distantes lugares, acorrem ao túmulo da humilde religiosa para pedir ou agradecer favores recebidos.